Bolinhos de Amor
Estávamos nos finais do sec. XIX, e a estrada nacional nacional N.15, (estrada do Douro e Trás-os-Montes) que ligava o Porto a Bragança, era um dos principais eixos viários de então. Era no lugar de Casais Novos, S. Martinho de Recezinhos, no troço de Penafiel, que as três irmãs D. Julia Brás, D. Maria do Carmo Brás e D. Dória, viviam, numa casa já com história.
Estávamos nos finais do sec. XIX, e a estrada nacional nacional N.15, (estrada do Douro e Trás-os-Montes) que ligava o Porto a Bragança, era um dos principais eixos viários de então. Era no lugar de Casais Novos, S. Martinho de Recezinhos, no troço de Penafiel, que as três irmãs D. Julia Brás, D. Maria do Carmo Brás e D. Dória, viviam, numa casa já com história. Por considerarem o movimento da estrada, já que não existia ainda a linha férrea, as irmãs lembraram-se de se lançar num negócio de confeção de bolinhos, aos quais não lhes deram qualquer nome; foram a paixão e a dedicação que lançaram os dados para o sucesso. Perante o volume de vendas, e ao movimento gerado naquele lugar, os famigerados bolinhos foram baptizados de Bolinhos de Amor.
Em frente à casa das irmãs, existia uma mala posta, (que ainda hoje alberga como estalagem), onde o poeta António Nobre ficava instalado quando ia para aquelas bandas, e depois de conhecer as três irmãs, namoriscou com uma delas.
Também era visita frequente da casa o famoso Zé do Telhado, já que os refeições de confeção caseira eram servidas com qualidade e em abundância.
O Sr. Assis, afilhado de uma das três irmãs, casado com a D. Filomena, perpetuaram o negócio dos bolinhos e à morte da sua esposa, a governanta D.Gloria, viria a casar-se com o Sr.Assis continuando a prática da doçaria já então muito famosa.
A receita foi passando de geração em geração e a D.Cândida Santana, sobrinha da D. Glória, herdeira da receita original dos doces, envolveu-se desde míuda na confeção dos bolinhos, primeiro nas aparas da massa, e pouco a pouco a adquirir os preceitos que lhes dá a forma, o sabor e a a fama. A receita dos Bolinhos de Amor, já tem 100 anos e encontra-se, agora em segredo dos deuses e da D. Cândida, que o passará aos filhos e netos. Na cozinha onde são confecionados a lenha, os Bolinhos perpetuam um tempo que parece que não passou.
A casa onde são fabricados os Bolinhos de Amor, convida a uma doce viagem no tempo, onde toda a decoração se dimensiona num espaço com o conforto do romântico rural.
A D. Cândida também serve refeições sob encomenda para o mínimo de dez pessoas, com todos os detalhes da verdadeira comida caseira e rústica.
Estávamos nos finais do sec. XIX, e a estrada nacional nacional N.15, (estrada do Douro e Trás-os-Montes) que ligava o Porto a Bragança, era um dos principais eixos viários de então. Era no lugar de Casais Novos, S. Martinho de Recezinhos, no troço de Penafiel, que as três irmãs D. Julia Brás, D. Maria do Carmo Brás e D. Dória, viviam, numa casa já com história.