Casa do Gaiato

Fundada pelo Padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) em 1940, tem como objetivo, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.

A Obra da Rua, ou Obra do Padre Américo mas mais conhecida como Casa do Gaiato, é uma instituição particular de solidariedade social com sede em Paço de Sousa, concelho de Penafiel, distrito do Porto. 

A vila de Paço de Sousa fica situada no extenso Vale do Sousa e dista do Porto cerca de 30 km. Terra de monumentos e obras importantes de onde destacamos o Mosteiro de Paço de Sousa, que lhe serve de Igreja Matriz, é onde se encontra sepultado Egas Moniz (aio do primeiro Rei de Portugal) e a obra da Casa do Gaiato

Fundada pelo Padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) em 1940, tem como objetivo, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.

Responsável pela educação de muitos e muitos milhares de jovens de rua, tudo o que fazia e conseguia expunha e com isso publicitava num jornal, O Gaiato, que era vendido no Porto e chegava ao conhecimento de inúmeros contribuintes voluntários da obra, que lhe foram rendendo não apenas a subsistência como a sua expansão por todo o País. 

Foi uma próspera fundação, onde os rapazes aprendiam vários ofícios nas oficinas da instituição, cuidavam da horta e dos animais que os alimentavam, até que uma guerra estalou com os serviços da segurança social, que contestaram o modelo de gestão, de educação, e não concordando com o modelo educativo de matriz religiosa. 

Ao deixar de ser elegível pela segurança social como potencial “parceiro de acolhimento”, o actual modelo de financiamento ficou comprometido, tendo a fundação sentido uma perseguição que é encarada com preocupação pelos actuais dirigentes que a expressaram emitindo a seguinte comunicação:

Enquanto o Governo não nos proporcionar meios de vida nas colónias, como se espera que ele o faça em tempo oportuno, estas e outras possíveis quintas servem o nosso propósito de ocupar, com interesse próprio, o ex-vadio da rua. 

É necessário deitar por terra os velhos métodos da Assistência, aonde não falta quem vá dirigir os rendimentos e interesses das Casas - nem sempre a bem e para bem dos Dirigidos. Afigura-se-me que o rendimento social, é formar e escolher, de entre os que necessitam de nós, os futuros mestres de vida. Há-de ser a massa.

Virá tempo, cuido eu, em que me hão-de pedir encarecidamente para aceitar quintas para a Obra e pode muito bem acontecer que eu as recuse. Se não tiver rapazes para os trabalhos, e enquanto os não tiver, não as aceito. 

A nossa moeda forte, o nosso estímulo de vida, a nossa defesa da miséria, é justamente o trabalho e este das nossas mãos. 

Outros rendimentos são falsos e causam a assistência falsa que por aí se vê. Se a nossa Instituição viesse a possuir fundos ou propriedades de rendimento, tanto bastaria para logo aparecer a legião dos que desejam ser o primeiro; que as empresas ricas são muito boas de governar”

fonte: o gaiato digital

A fundação prossegue a sua acividade de acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens, possuindo oficinas de formação, procurando integrar através da aprendizagem de uma profissão a par com o desenvolvimento da sua integração na sociedade e a adição de valores morais e éticos, aplicando os valores da Igreja Católica. Através do financiamento que ainda obtêm dos seus dadores, cuidadores, voluntários e muito da venda por subscrição do seu jornal, O Gaiato.

Fundada pelo Padre Américo (Américo Monteiro de Aguiar) em 1940, tem como objetivo, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.

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