Seia
Seia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, Região Centro e sub-região da Serra da Estrela, com cerca de 5 300 habitantes.1
É a maior cidade da sub-região da Serra da Estrela e segunda maior cidade do Distrito da Guarda, pertence à grande área metropolitana de Viseu[carece de fontes] e fica sensivelmente equidistante entre as cidades da Guarda e Viseu. Seia é, juntamente com Covilhã e Manteigas, um dos concelhos que partilham o ponto mais elevado de Portugal Continental (a Torre da Serra da Estrela) e o segundo ponto mais alto de todo o país, apenas atrás da Montanha do Pico, nos Açores.
Fonte dos textos: Wikipedia
Seia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, Região Centro e sub-região da Serra da Estrela, com cerca de 5 300 habitantes.1
É a maior cidade da sub-região da Serra da Estrela e segunda maior cidade do Distrito da Guarda, pertence à grande área metropolitana de Viseu[carece de fontes] e fica sensivelmente equidistante entre as cidades da Guarda e Viseu. Seia é, juntamente com Covilhã e Manteigas, um dos concelhos que partilham o ponto mais elevado de Portugal Continental (a Torre da Serra da Estrela) e o segundo ponto mais alto de todo o país, apenas atrás da Montanha do Pico, nos Açores.
História
A primitiva ocupação humana do local da actual Seia remonta à época pré-romana, quando da fundação de uma povoação pelos Túrdulos, por volta do século IV a.C., denominada como Senna. Os Túrdulos edificaram um castro no lugar de Nogueira, entre os montes de Santana e de Carvalha do Outeiro. Defendiam-no estrategicamente três castros, mais pequenos, um em S. Romão, outro em Crestelo e o terceiro na actual Seia. Existem ainda restos de castros em Travancinha, Loriga e S. Romão.
Quando a se verificou a Invasão romana da Península Ibérica, os Lusitanos fizeram da serra, então chamada Montes Hermínios, o seu quartel-general, que se tornou um forte obstáculo para os invasores. Isto não impediu, no entanto, que o general Galba massacrasse 30.000 montanheses lusitanos.
Quando os romanos se tornaram senhores do terreno, transformaram então o castro ibérico de Nogueira na romana "Civitas Sena", que foi fortificada , quando passou a constituir em um ópido com o mesmo nome. Foi posteriormente ocupada por Visigodos e por Muçulmanos, este últimos a partir do século VIII.
O rei visigodo Vamba terá fixado os limites da diocese de Egitânia até aos domínios da cidade de Sena.6
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação foi definitivamente conquistada aos mouros por Fernando Magno (1055), que determinou edificar (ou reedificar) a sua fortificação. Sobre este episódio, a crónica do monge Silas relata a violência do ataque e como os cristãos colocaram em fuga desordenada os ocupantes do Ópido Sena, em direcção à Ópido Visense (atual Viseu).
Ver artigo principal: Castelo de Seia
A importância de Seia é atestada no texto do foral de Talavares, passado por D. Teresa de Leão, condessa de Portugal, onde se refere: "D. Tarasia regnante in Portucale, Colimbria, Viseu et Sena […]" ("D. Teresa, que reina em Portugal, Coimbra, Viseu e Seia (…)")
À época da formação da nacionalidade portuguesa, Bermudo Peres, cunhado de D. Teresa, iniciou uma revolta no Castelo de Seia. Não teve sucesso, uma vez que o infante D. Afonso Henriques (1112-1185), tendo disto tido conhecimento, foi ao encontro dele com as suas forças e expulsou-o do castelo (1131) (Crónica dos Godos, Era de 1169). D. Afonso Henriques, no ano seguinte, fez a doação dos domínios de Seia e seu castelo ao seu valido João Viegas em reconhecimento por serviços prestados (1132). Poucos anos mais tarde, o soberano passou o primeiro foral à povoação em 1136, designando-a por Civitatem Senam. Entre os privilégios então concedidos, destacam-se.
"Eu, infante Afonso Henriques, filho de D. Henrique, aprouve-me por boa paz de fazer este escrito de firmeza e estabilidade que firmo pelos séculos sem fim. A vós, habitantes da cidade de Seia, concedo que tenhais costumes muito melhores do que tivestes até aqui e isto tanto para vós como para os vossos filhos e toda a vossa descendência. E os homens de Seia que pagam jugada que não vão ao fossado nem ao moinho obrigados pelo senhor. E que nenhum venda o seu cavalo ou mula ou asno ou égua ou bens ao senhor da terra sem querer. Se um homem de Seia for mercar, se não for mais de duas vezes, não pague portagem."
Outros forais se seguiram como o de D. Afonso II, em Dezembro de 1217, o de D. Duarte, em Dezembro de 1433, o de D. Afonso V, em Agosto de 1479, e, finalmente, o de D. Manuel I, em 1 de Junho de 1510.
A cidade recebeu novos forais sob os reinados de Afonso II de Portugal (Dezembro de 1217), de Duarte I de Portugal (Dezembro de 1433), de Afonso V de Portugal (Agosto de 1479) e, finalmente, "Foral Novo" de Manuel I de Portugal (1 de Junho de 1510.
Em 1571, sob o reinado de Sebastião I de Portugal, foi fundada a Santa Casa de Misericórdia de Seia.
No contexto da Restauração da Independência, em 1640, os moradores de Seia mandaram forjar a espada que D. Mariana de Lencastre, viúva de D. Luís da Silva, 2° alcaide-mor de Seia, entregou aos seus filhos na vigília de sexta-feira para sábado, 12 de Dezembro.
Foi em Seia que se realizou o último comício republicano antes da Implantação da República Portuguesa em 1910. Este comício teve lugar no dia 25 de Setembro e foi presidido por Afonso Costa. ]
Fonte dos textos: Wikipedia
Seia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, Região Centro e sub-região da Serra da Estrela, com cerca de 5 300 habitantes.1
É a maior cidade da sub-região da Serra da Estrela e segunda maior cidade do Distrito da Guarda, pertence à grande área metropolitana de Viseu[carece de fontes] e fica sensivelmente equidistante entre as cidades da Guarda e Viseu. Seia é, juntamente com Covilhã e Manteigas, um dos concelhos que partilham o ponto mais elevado de Portugal Continental (a Torre da Serra da Estrela) e o segundo ponto mais alto de todo o país, apenas atrás da Montanha do Pico, nos Açores.
Fonte dos textos: Wikipedia