Comércio Tradicional
O comercio tradicional, caracteriza-se, na sua génese, por um serviço de proximidade ao cliente e que normalmente se situa em locais de povoamento de pequena, média e grande dimensão. Uma das suas características é a exibição dos mais diversos produtos através de enormes vidraças que se designam montras.
O comercio tradicional, caracteriza-se, na sua génese, por um serviço de proximidade ao cliente e que normalmente se situa em locais de povoamento de pequena, média e grande dimensão. Uma das suas características é a exibição dos mais diversos produtos através de enormes vidraças que se designam montras.
As mercearias tradicionais, fundadas na sua grande maioria ainda no início do século passado, tinham, originalmente, o propósito da venda de café, chá, especiarias, mercearias finas, já que as colónias portuguesas garantiam o seu abastecimento.
Ao entrarmos nestes espaços, a sensibilidade olfativa aprecia o convívio destes diferentes aromas, e somos invadidos por sensações que nos transportam a outros destinos, talvez ao norte de África ou a lugares orientais.
Com o surgimento das grandes superfícies, a tendência para o desaparecimento destes estabelecimentos é cada vez maior, ou seja, a sua extinção é proporcional ao aparecimento de uma nova lógica de venda, que surgiu em Portugal nos anos 80.
Muito recentemente, existem duas grandes razões para que este tipo de comércio se mantenha, ainda que insipidamente, nomeadamente no que respeita a mercearias: pela sua venda de produtos especializados e de superior qualidade, fazendo muitas vezes até parte da história do local, ou pela ancestral e costumeira venda a fiado com o livro dos "calos", como alguns proprietários designam, sendo certo que a vantagem para o consumidor é a possibilidade cada vez mais remota de pagar ao fim do mês, ainda que os preços sejam mais elevados que os que se praticam nas grandes superfícies.
Desta feita, o comércio tradicional foi desaparecendo aqui e ali, numa lógica de absorção pelas grandes superfícies, deixando para trás a melhor escolha do artigo genuinamente português, cujo produtor via compensado o seu esforço.
Por força da dinâmica turística em Portugal, a tipicidade do património local regional e nacional, ganhou nova importância, valorizando-se os produtos nacionais, numa lógica comercial tradicional. Neste sentido, as mercearias, as pequenas lojas artesanais, as tasquinhas, e mesmo as lojas de roupa em segunda mão a partir de um conceito de sustentabilidade, revitalizaram o seu ressurgimento.
O comercio tradicional, caracteriza-se, na sua génese, por um serviço de proximidade ao cliente e que normalmente se situa em locais de povoamento de pequena, média e grande dimensão. Uma das suas características é a exibição dos mais diversos produtos através de enormes vidraças que se designam montras.