Igreja Matriz de Ponte de Lima
A Igreja Matriz de Ponte de Lima foi edificada na época em que o estilo gótico se encontrava em grande expansão, ocupando no entanto, um lugar relativamente marginal na evolução do estilo em Portugal. Foi terminada em meados do século XV, e, mais tarde, já no reinado de D. Manuel I, no sec. XVI, foi concluída a sua torre, em pedra aparelhada tal como a restante igreja, abrindo-se em quatro ventanas de arco pleno, encimadas por relógios e rematadas por ameias de chanfros.
A Igreja Matriz de Ponte de Lima foi edificada na época em que o estilo gótico se encontrava em grande expansão, ocupando no entanto, um lugar relativamente marginal na evolução do estilo em Portugal. Foi terminada em meados do século XV, e, mais tarde, já no reinado de D. Manuel I, no sec. XVI, foi concluída a sua torre, em pedra aparelhada tal como a restante igreja, abrindo-se em quatro ventanas de arco pleno, encimadas por relógios e rematadas por ameias de chanfros.
No mesmo local, existiu outrora uma Ermida da Irmandade do Espírito Santo tendo sido substituída pela actual igreja matriz, já que, com o desenvolvimento da vila limiana, se impôs a necessidade da construção de uma igreja de maiores dimensões.
A fachada principal em empena, apresenta-se dividida em dois corpos por cornija ressaltada, com os vãos rasgados em eixo e é composta por um pórtico e rosácea revivalista neogótica.
O pórtico é composto de quatro arquivoltas, com decoração vegetalista, algumas contornadas com frisos perlados, assentes em colunelos capitelizados. No corpo superior rasga-se uma elegante rosácea de grande vão, com molduras circulares concêntricas e ressaltadas, algumas igualmente ornadas por friso perlado. No vão desenvolve-se trabalho em pedra radiante.
À direita do alçado principal, rematado por empena triangular coroada por uma cruz, aparece-nos a torre sineira que foi ampliada no período maneirista, resultando em três naves escalonadas, de dois tramos definidos por pilares com capitéis clássicos e cabeceira tripartida, com capela-mor poligonal e absidíolos rectangulares. Tem coberturas internas diferenciadas, de madeira em apainelados, na nave, e em abóbada de berço de caixotões de cantaria, na capela-mor e transepto. É iluminada escassamente por janelas de volta perfeita, correspondendo à construção primitiva, algumas entaipadas, e por janelas rectilíneas, em capialço, nas naves laterais. O coroamento da torre sineira foi intervencionado na segunda metade do século XIX e, mais recentemente (1932) realizou-se a rosácea neo-gótica, a partir do modelo da igreja de São Francisco do Porto.
O interior da igreja, com coro-alto sobre arco em asa de cesto, com púlpitos confrontantes, adossados aos pilares divisórios das naves, e retábulos de talha maneirista, do tipo nicho, é barroco do estilo nacional.
Na capela-mor o altar é recoberto, na face principal, por uma talha policroma alusiva à Última Ceia. O altar-mor reveste-se de um grande número de relíquias de santos portugueses e estrangeiros.
Merecedora de atenção é uma Pietà de impressionante expressividade, obra dos séculos XVI-XVII e colocada na Sacristia, assim como um bonito presépio do século XVII.
Os altares laterais de Nossa Senhora das Dores e de Nossa Senhora da Piedade são ambos setecentistas e destacam-se pela riqueza da sua talha.
Com a intervenção dos Monumentos Nacionais em meados do século XX, foram retiradas certas alterações setecentistas, devolvendo ao edifício uma beleza sóbria. De Setecentos sobrevivem os retábulos em esplendorosa talha dourada de 1729, como o da Capela de Nossa Senhora das Dores. Só não é original o painel central, pintado já no nosso século.
A Igreja Matriz de Ponte de Lima foi edificada na época em que o estilo gótico se encontrava em grande expansão, ocupando no entanto, um lugar relativamente marginal na evolução do estilo em Portugal. Foi terminada em meados do século XV, e, mais tarde, já no reinado de D. Manuel I, no sec. XVI, foi concluída a sua torre, em pedra aparelhada tal como a restante igreja, abrindo-se em quatro ventanas de arco pleno, encimadas por relógios e rematadas por ameias de chanfros.